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Os Piruças viram um artigo com o título "Não romantize relações tóxicas", que achamos muito interessante e por isso pensamos escrever um texto sobre o mesmo tema.
Cada um de nós teve experiências tóxicas na relação anterior. As relacões duraram alguns anos em que o final não acabou da melhor maneira. Mas até foi bom assim, porque se assim não fosse não nos teríamos conhecido.
Como todas as relações no início são como um conto de fadas (queremos sempre pensar que sim). Quando estamos no início da fase do namoro é tudo muito bonito e cor-de-rosa, aplicamos nomes carinhosos, fazemos declarações, jantares românticos, etc. Tudo bem até é bonito e gostamos... quem é que não gosta?
Quando passamos para a fase seguinte que é assumir a relação, assumimos (pensamos nós) que é para o resto das nossas vidas, assumimos que vai ser uma relação saudável e única. Depois disso aos poucos e suavemente vai surgindo os ciúmes, as pequenas mentiras, jogos de culpa, segredos, vai se tornando uma bola de neve, que aos poucos se vai tornando maior.
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Com o desenvolver da relação, vamos achar que não vai passar disso, perdoamos pelas pequeninas coisas e seguimos em frente. Só que nunca fica por aí, pequenas mentiras passa para grandes mentiras, ciúmes extremos ao ponto de não se puder falar com amigos, discussões por tudo e por nada, falta de diálogo e de interesse, traições (não precisa de ser fisico). Depois desculpam-se com a conversa que "são coisas da nossa cabeça" ou "onde vais buscar tanta imaginação". O mais engraçado mas que não tem graça nenhuma, quando apresentamos as provas fisicas, ainda dão a desculpa "é uma brincadeira, estava só a brincar". Enfim... faziam sentir nos culpados de toda esta desconfiança.
Como tudo na vida, há limites. Chegamos ao fim da temporada. Sofremos a pensar que não conseguimos viver sem a pessoa, sentimos culpados por achar que chegou a este ponto por culpa nossa. Andamos perdidos, desorientados, sentimentos estranhos e pensamentos sem sentido.
Neste momento, depois de uma viagem longa na montanha russa, de altos e baixos (mais baixos do que altos), paramos para reflectir e fazer uma avaliação das nossas vidas. A conclusão que chegamos é que as nossas vidas estavam tão envenenadas que já não havia cura, andavamos sempre desconfiados, envergonhados quando saímos á rua, culpados, perdemos amizades, perdemos a liberdade, sentíamos presos e mãos atadas, sentíamos sufocados... sem dúvidas que era amor tóxico.
Leitores não deixem chegar a esse ponto nas vossas vidas, não deixem que seja tarde de mais. Sejam felizes e não o inverso. Não desculpem actos que mais tarde vão se arrepender. Não mudem.. sejam vocês próprios.
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