A Menina Que Roubava Livros

Olá leitores!

Por se comemorar hoje os 75 anos de libertação dos campos de concentração de Auschwitz, escolhemos ver este fim-de-semana o filme "A Menina que Roubava Livros".
Eu já o tinha começado a ver mas nunca terminei, e o Piruças tinha-o na lista de filmes pendentes para ver.
Vejam a nossa opinião mais abaixo.

Imagem Retirada da Internet

SINOPSE:

Liesel Meminger é uma menina de nove anos que vive em Munique com a sua família adoptiva, durante os difíceis anos da Segunda Grande Guerra. Ensinada a ler por Hans, o seu novo pai, ela entrega-se aos livros que rouba e que vai partilhando com os seus amigos e vizinhos. E é assim que nasce uma amizade profunda com Max, um jovem judeu que vive escondido na cave de sua casa e que, tal como ela, se refugia na literatura para escapar à dura realidade. Mas, um dia, ele é obrigado a partir, deixando Liesel mergulhada em desespero.
Narrado pela voz da morte, um filme dramático realizado por Brian Percival (conhecido pelo seu trabalho nas séries “Norte e Sul” e "Downton Abbey") que se baseia no livro homónimo do australiano Markus Zusak.

TRAILER:

Géneros: Drama

Realizador: Brian Percival
Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson

OPINIÃO:
É sem dúvida, na nossa opinião, um excelente filme. A personagem Liesel Meminger é sublime.
Uma menina que se refugia nos livros para fugir a uma guerra. Uma menina que apesar de passar por várias perdas, consegue continuar a sonhar. Apesar da fome e da guerra, vemos a vida pelos olhos de uma criança cheia de coragem e de coração inocente.
O facto do narrador ser a morte trás um tom irónico ao drama. Com todo o lado negro da guerra há uma partilha enorme de emoções entre as personagens, humor e simplicidade.

Uma história em que dá para rir, chorar e acima de tudo nos faz pensar sobre ela e, se calhar, ver a vida de outra forma. Outra parte boa neste filme é que se está à espera de um final e acaba por ser outro totalmente diferente.

Já viram o filme? Que acharam?

AVALIAÇÃO: ⭐⭐⭐⭐⭐

NOTA: Faz hoje 75 anos que o mundo se tornou melhor, celebrando-se a liberdade dos muitos Judeus que se encontravam nos campos de concentração de Auschwitz a lutar pela vida.
É importante, relembrar nos dias de hoje, aonde é que o racismo levou milhares de pessoas inocentes. Vale a pena parar para pensar nisso. Vamos continuar a lutar por um mundo justo, com o direito de igualdade para todos, sem racismos e guerras.

Quem não conhece sua história, está condenado a repeti-la.