sábado, 4 de abril de 2020

Vamos ou Não Estar Bem

Imagem Retirada da Internet 
Olá leitores!

Há uns tempos, que estou para escrever este post, mas sentia-me muito revoltado, triste e com medo. Não era melhor altura para escrever, sem que interpretassem de maneira errada. Tenho tanto para escrever, mas é certo que vai escapar alguns temas.

Sabemos que estão cansados de ouvir e ler sobre o covid-19, mas para nós, ainda nos parece surreal estarmos em estado emergência. Lutar contra um inimigo invisível sem sabermos se fomos infectados e/ou se estamos a infectar outros sem intenção. Por mais que tenhamos o máximo cuidado de lavar as mãos, de desinfetar, tomar as devidas precauções antes de entrar dentro casa. Não estamos imunes, nem livres de contrair o vírus.

O último estado de emergência foi declarado há quarenta e seis anos, claro que não é do nosso tempo e nem sequer em comparação face a este inimigo do século XXI. Não podemos ficar indiferentes a esta situação, nem sequer pensar que só acontece aos outros (típico do português).
Quando o Governo pede para ficarmos em casa e que a economia não pode parar. Apesar de compreender, não deixei de sentir revoltado, triste e indignado. Foram vários sentimentos até conseguir aceitar os factos. De início pelo que o Governo dava a entender que a economia é mais importante que as vidas humanas. Quero crer que não. Também percebo que, se a economia parar, aí vai ser um colapso não só para o país, como para todos nós e entraremos num poço sem fundo.

Imagem Retirada da Internet 
Também não compreendemos, se estamos em estado de emergência e muitos dos portugueses estão em casa em isolamento profilático, outros não, porque assim dita a lei. Provavelmente alguns não deverão estar a receber o salário e o Governo está a ajudar a injectar capital para as empresas (sabemos que não dão nada a ninguém). Então e nós, a população? Não percebemos o porquê, dos estudantes estarem a pagar propinas, quando não estão a gozar dos estudos (será que têm aulas online?), caso das rendas de habitação, se não pagam, são postos no meio da rua. Depois há os bens de primeira necessidade, como a água, luz e gás, empresas que ganham milhões de euros à nossa custa e nem sequer deram ao trabalho de suspender os pagamentos por um período de 2/3 meses. Se não quisessem suspender os pagamentos deveriam ao menos cobrar metade do valor.

A nossa maior indignação, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde), DGS (Direção Geral da Saúde) e até o Governo nos manda, a ficar em casa é para ficar em casa e não o contrário. Depois vemos, os filhos cujos os ditos pais andam a pagar os estudos de doutores, para irem para a esplanada à beira mar beber umas "jolas" (dito assim para parecer fixe) e apanhar Sol nas "ventas" (agora pensamos assim: vamos estar entregues no futuro a estes imbecis). Quando é para ficar em casa não é para atravessar a ponte 25 de Abril em direcção à praia. Nem tão pouco fazer um passeio a pé na Avenida em família.
Enquanto uns trabalham com o perigo e saem/entram de casa com medo, outros estão-se a "borrifar" para a família, amigos e conhecidos.

Só para alertar, quando for as próximas eleições, deixem-se estar sentadinhos no sofá e não vão votar para ver a merda do resultado, que fica a governar-nos. Quando ouvimos a Directora Geral da Saúde a falar, até ficamos perplexos com tanto disparates que a senhora diz. Só vomita burrice e mostra que nem de horta percebe... ou será de pesca!

Atenção pessoal, não acreditem em tudo o que se vê nas redes sociais. Nem tudo é fiável.

Esperemos, que estejam todos bem de outro lado do ecrã. Nós queremos acreditar que vamos ficar bem. E vocês?

4 comentários:

  1. Boa tarde.
    Parabéns pelo texto. Faço destas suas palavras as minhas. (saio apenas para casa da filha, porque tenho de tomar conta dos netos) mas até isso me deixa ansiosa. Sempre num estado de nervos. O cervo vai ser apertado!
    -
    Silêncios que me tocam a alma.
    -
    Beijo e um excelente Domingo

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Cidália!
      Obrigado pelo o seu comentário.
      Você sai de casa por um bom motivo e mesmo assim não deixa de ser perigoso.
      Tudo se vai resolver e vamos ficar bem.

      Beijinhos

      Eliminar
  2. Olá, eu espero que sim porque de um momento para o outro deixamos de ter as nossas rotinas, de estarmos com os nossos colegas de trabalho e com a nossa família. Eu quero que passe muito mas muito rápido porque estar "longe" da pessoa que amamos é muito mas muito complicado.

    Beijinhos :*
    omundodapequeninaaa.blogspot.com

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá! Sim... não é fácil. Também esperamos que tudo termine depressa. Beijinhos

      Eliminar