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Olá leitores!
Há uns tempos, que estou para escrever este post, mas sentia-me muito revoltado, triste e com medo. Não era melhor altura para escrever, sem que interpretassem de maneira errada. Tenho tanto para escrever, mas é certo que vai escapar alguns temas.
Sabemos que estão cansados de ouvir e ler sobre o covid-19, mas para nós, ainda nos parece surreal estarmos em estado emergência. Lutar contra um inimigo invisível sem sabermos se fomos infectados e/ou se estamos a infectar outros sem intenção. Por mais que tenhamos o máximo cuidado de lavar as mãos, de desinfetar, tomar as devidas precauções antes de entrar dentro casa. Não estamos imunes, nem livres de contrair o vírus.
O último estado de emergência foi declarado há quarenta e seis anos, claro que não é do nosso tempo e nem sequer em comparação face a este inimigo do século XXI. Não podemos ficar indiferentes a esta situação, nem sequer pensar que só acontece aos outros (típico do português).
Quando o Governo pede para
ficarmos em casa e que a economia não pode parar. Apesar de compreender, não deixei de sentir revoltado, triste e indignado. Foram vários sentimentos até conseguir aceitar os factos. De início pelo que o Governo dava a entender que a economia é mais importante que as vidas humanas. Quero crer que não. Também percebo que, se a economia parar, aí vai ser um colapso não só para o país, como para todos nós e entraremos num poço sem fundo.
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Também não compreendemos, se estamos em estado de emergência e muitos dos portugueses estão em casa em isolamento profilático, outros não, porque assim dita a lei. Provavelmente alguns não deverão estar a receber o salário e o Governo está a ajudar a injectar capital para as empresas (sabemos que não dão nada a ninguém). Então e nós, a população? Não percebemos o porquê, dos estudantes estarem a pagar propinas, quando não estão a gozar dos estudos (será que têm aulas online?), caso das rendas de habitação, se não pagam, são postos no meio da rua. Depois há os bens de primeira necessidade, como a água, luz e gás, empresas que ganham milhões de euros à nossa custa e nem sequer deram ao trabalho de suspender os pagamentos por um período de 2/3 meses. Se não quisessem suspender os pagamentos deveriam ao menos cobrar metade do valor.
A nossa maior indignação, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde), DGS (Direção Geral da Saúde) e até o Governo nos manda, a ficar em casa é para ficar em casa e não o contrário. Depois vemos, os filhos cujos os ditos pais andam a pagar os estudos de doutores, para irem para a esplanada à beira mar beber umas "jolas" (dito assim para parecer fixe) e apanhar Sol nas "ventas" (agora pensamos assim: vamos estar entregues no futuro a estes imbecis). Quando é para ficar em casa não é para atravessar a ponte 25 de Abril em direcção à praia. Nem tão pouco fazer um passeio a pé na Avenida em família.
Enquanto uns trabalham com o perigo e saem/entram de casa com medo, outros estão-se a "borrifar" para a família, amigos e conhecidos.
Só para alertar, quando for as próximas eleições, deixem-se estar sentadinhos no sofá e não vão votar para ver a merda do resultado, que fica a governar-nos. Quando ouvimos a Directora Geral da Saúde a falar, até ficamos perplexos com tanto disparates que a senhora diz. Só vomita burrice e mostra que nem de horta percebe... ou será de pesca!
Atenção pessoal, não acreditem em tudo o que se vê nas redes sociais. Nem tudo é fiável.
Esperemos, que estejam todos bem de outro lado do ecrã. Nós queremos acreditar que vamos ficar bem. E vocês?