segunda-feira, 11 de março de 2019

Mundo Pernas Para o Ar IV

O mundo anda mesmo de pernas para o ar! Tem-se desenrolado vários acontecimentos nestes últimos dias que nos deixa estupefactos e até de boca aberta.

Imagens Retiradas da Internet
Nos últimos dias não se fala noutra coisa senão, o Conan Osíris e o festival da canção. Escrevemos um post que podem ver aqui. Não nos vamos pronunciar muito. Apesar de não ser do nosso género musical, vamos torcer para que ganhe o Festival da Canção em Israel.

Este caso que nos deixa bastante tristes é a história em redor de Pedrógão Grande que está a arrastar há mais de um ano e o Ministério Público deu por arquivado o processo (está visto que os corruptos conseguem escapar).
Como se não bastasse as verbas para a recuperação dos imóveis depois do incêndio para os amigos e os familiares do presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, como também andavam a esconder num armazém bens de necessidade que foram doados para as vítimas do incêndio, mas que pelos vistos eram só para os amigos e familiares do mesmo...
Deixamos uma reportagem em baixo feito pela jornalista Ana Leal. Para nós tem sido uma grande jornalista.


Como se não bastasse a vergonha de Valdemar Alves como presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, também tinha de vir ao de cima a Cruz Vermelha Portuguesa e o seu actual presidente (é de lamentar, fui voluntário durante 16 anos nessa instituição e fico triste com a atitude do presidente).
Vejam a reportagem:


Continuando, com as notícias e deixamos esta para último, porque para nós é mais grave e continuamos sem perceber o porquê?
Sim o porquê de o aumento de vítimas mortais por violência doméstica em menos de três meses perfaz onze mulheres, uma bebé e um homem. Sim! Homens também sofrem de violência doméstica!
Quantas mais vítimas vai ser preciso para que se faça algo?
Se pelas estatísticas dos Piruças, doze vítimas em três meses equivale a quatro vitimas para cada mês. Então em doze meses teremos quarenta e oito vítimas. Bem... isto dá que pensar.

2 comentários:

  1. Tenho casa numa aldeia de Pedrogão e estava lá no dia do incêndio, o meu quintal ardeu todo mas consegui salvar a casa.
    A verdade é que a ajuda sempre esteve lá mas foi mal organizada, eles não souberam gerir a coisa e não tiveram humildade para pedir ajuda mas a verdade é que eu - e a maioria das pessoas de lá - acredita que nada disto foi feito com más intenções.
    A polémica só existe por causa da inveja, porque quando foram os incêndios houve muita gente que não perdeu nada que se encheu com os donativos e que se aproveitou bem (e estou a falar do povo mesmo, pessoas que foram buscar comida tantas vezes que se gabavam de ter comida para 5 anos, pessoas que esconderam bens para fingir que tinham ardido e receberem dinheiro de quem ia ao terreno e queria ajudar, pessoas que receberam 3 maquinas de lavar e continuavam a dizer que precisavam. Pessoas que apareciam nos vídeos a dizer que ninguém os tinha ido lá ajudar mas que se esqueceram de perguntar o que tinha ardido a essas pessoas, porque a resposta seria nada).
    E agora são esses que não perderam nada que olham para as casonas dos vizinhos e ficam com inveja e não acham justo. Eu por um lado entendo, porque custa ver uma casa toda xpto quando a pessoa tem outras tantas e quando a pessoa não esteve lá e não viveu o drama e não sofreu nada, enquanto quem arriscou a vida para salvar o que tinha não recebeu nada. Mas na pratica o que se devia fazer? Deixar as casas por reconstruir porque as pessoas não estavam lá? Usar esse dinheiro em casas que não arderam porque os donos arriscaram a vida para proteger as casas? Nenhuma das pessoas que acusa os outros hoje em dia teria recusado se lhes tivessem proposto o mesmo, nenhuma.
    inclusive eu, que tenho um exemplo destes mesmo no inicio da minha rua, é uma 5 ou 6 habitação, está brutal depois de reconstruida (foi inclusive toda mobilada pelo ikea) e a pessoa nunca sequer vai la dormir e não viveu ou sofreu nada do que eu passei naquele dia. Mas seria justo ela ficar sem a propriedade só porque não estava lá? Provavelmente não.
    O problema é que a Ana Leal não aborda as questões desta forma, ela chega lá e ataca as pessoas e depois manipula as edições. As testemunhas que se veem nos videos falam 40 min, muitas vezes a defender os outros e depois eles tiram frases do contexto como se os vizinhos estivessem a condenar. e perseguem as pessoas até perderam a cabeça e se ver o que se vê nos videos. As coisas não são tão claras como parecem nessas reportagens.

    https://www.sonhamasrealiza.pt

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    1. Há situações que são de lamentar, até mesmo com a população, porque é a ganância e egoísmo. 
      Também houve muita falta de organização, se houvesse alguém para controlar os bens, não chegaria a esse ponto. Dava para todos e até mesmo para aqueles que sofreram fora de Pedrógão Grande. 

      O meu sogro perdeu uma parte da casa perto de Gois quando foi o incêndio em Pedrógão Grande e não teve direito a nada porque não era a habitação de primeira morada. 

      Se todos devereriam ter direito de poder construir ou reparar a habitação... claro que sim, mas primeiro as que moram lá e depois os restantes. 

      Em relação às reportagens, por vezes não podemos acreditar em tudo, mas quando fazem as devidas perguntas e que as respostas são enroladas... bem... algo se esconde.

      Obrigado pelo comentário. 
      Beijinhos 

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