terça-feira, 30 de outubro de 2018

Domingar

Olá amigos...

Os Piruças no domingo á tarde, fizeram um serão diferente! Por motivos de escassez monetário (não sabemos se o mês de Outubro anda a procriar semanas 😂😂), como também por estar bastante frio, sabe bem é estarmos enrolados no cobertor...decidimos ver um filme em casa.
Bem... a questão aqui é que o Piruças quis fazer a vontade ao bichinho (adoro filmes de terror), chegou a minha vez, claro de escolher o filme. O filme escolhido foi o Terrifier.
Não pode só ser filmes de romances à escolha da Piruças. 
Em contrapartida a Piruças tem pavor a filmes de terror. Durante o filme todo a Piruças tapou os olhos debaixo do cobertor quando surgia as cenas mais horrendas. 

Enquanto tapava os olhos, dizia com voz de aflição:

- Já está? Já posso ver?... e agora já está?!...

Deixamos o trailer em baixo, para que possam espreitar!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Fora da Caixa XVI

Ontem de manhã estávamos a ver uma das séries que seguimos, o Chicago Fire.
O Salvador estava ao nosso lado no sofá entretido com os seus jogos... até que de repente:

- Sandra, o que é que estás a fazer?
- A ver a série com o pai.
- Sandra não podes ver isso! O pai é que é bombeiro é que pode ver!
- 😂😂😂

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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Outubro Rosa (Projecto "Escreve-te")


Olá Leitores!

Este texto vem no seguimento dos Piruças se juntarem ao Projecto "Escreve-te".
O tema escolhido para ser abordado este mês pelos membros do projecto é "Outubro Rosa".

Certamente já deverão ter ouvido falar nesta campanha, mas para contextualizar a mesma nasceu nos Estados Unidos, Nova Iorque, em 1990 com a Fundação Susan G. Komen For The Cure que promoveu uma corrida com o objectivo de sensibilizar para a existência do cancro da mama e de angariar fundos.
Se repararem - para os mais distraídos - durante este mês, os laços cor-de-rosa alastram-se, pelos mais diversos locais, com o objectivo de apelar para a temática da prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama.

Este tema é-me muito sensível porque há cerca de 10/12 anos atrás vi a minha maior referência passar por este pesadelo. Tinha entrado na faculdade há pouco tempo quando a minha avó num exame de rotina foi alertada que algo não estava bem. Encaminharam-na de imediato para o IPO. Como estava em Lisboa fui eu que a acompanhei em todo este processo de início ao fim.

Começou por uma consulta onde o médico que a assistiu largou a bomba da forma mais directa e sem rodeios...

- "A sua avó tem cancro da mama"

Não sei se existe uma forma mais leve de dar esta informação a um paciente sem que este entre em choque. No entanto, a equipa que acompanhou a minha avó foi impecável.
Foi feita uma biopsia para perceber que tipo de monstro que tinha de enfrentar. Quando chegou os resultados vimos que era um tumor benigno. Foi necessária operação e radioterapia (felizmente não foi necessário fazer quimioterapia).

Foram horas, foram dias passadas no IPO, não falhei uma única consulta ou tratamento que fosse. Acompanhei-a em tudo, vi tudo, senti tudo como se fosse eu que estivesse com o tumor.
Chorar... claro que chorei... mas chorei no dia em que recebemos a notícia, nos restantes dias tinha de ser a pessoa mais forte para poder apoiar e mostrar a minha avó  que estava com ela para o que fosse preciso.

O tempo que passamos em tratamentos, vi e não tinha a noção que havia muitas mulheres com a mesma doença.
... Vi olhares cansados de tanto lutar contra aquele mostro... vi acompanhantes com olhares tão tristes mas sempre com um sorriso nos lábios para dar o incentivo... vi crianças inocentes a passar o seu maior pesadelo... vi um rodopio de ambulâncias que entram e saem com inúmeras pessoas que desistiram de lutarem contra este monstro.

Vi... vi tanto e senti tanto...

Quis ser útil e fazer voluntariado mas não me deixaram por ser estudante (sim, argumentaram que sendo estudante iria falhar em muitos dias que iriam precisar de mim).

O pesadelo terminou mas ainda é necessário fazer exames todos os anos para garantir que o tumor não volte. Passou mas as memórias estão cá. O monstro foi embora, mas continuamos sempre com medo que ele volte, quer na nossa guerreira, quer noutro elemento da família.

Estejam atentos aos sinais!
Façam exames com frequência!

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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Fora da Caixa XVI

Por vezes à noite, antes de ir deitar-me, costumo pentear-me... um destes dias a Piruças vira-se para mim:

- Amor, porque está a pentear se vais deitar-te!
- Oh amoriii, não percebes nada... não vês que é para estar mais elegante nos sonhos.
- 🤔😂😂

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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

As (nossas) Máscaras

Olá Leitores!

A semana passada, ao acaso, li o texto que a Andreia Rodrigues publicou no seu blog acerca dos abortos que sofreu antes de ter a sua filha Alice. O texto emocionou-me. Achei-o forte. Mexeu comigo, mesmo eu nunca tendo passado por uma situação semelhante e mesmo não sendo mãe. Depois de ler o texto, permiti-me ver a entrevista que a apresentadora deu no programa da Júlia Pinheiro, acerca deste assunto. 

Não é sobre o texto que quero falar e também não pretendo abordar o tema do aborto.
O que quero falar é da capacidade que temos, uns mais que outros, de conseguir trabalhar mesmo que o mundo esteja a ruir à nossa volta. De arregaçar as mangas, mostrar o nosso melhor sorriso, mesmo havendo alguma coisa que nos destrói por dentro.

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No dia em que a Andreia soube que o feto que possuía no ventre não tinha batimento cardíaco, tinha uma produção fotográfica agendada e um programa da tarde para fazer. Na entrevista mostraram imagens desse dia e dei por mim a pensar na força e na capacidade do ser humano em colocar as máscara, sorrir, brincar, falar com os outros sem que transpareça o que lhes vai na mente e no coração. 

"Da primeira vez, no dia em que soube , estava a fazer o Grande Tarde, antes da emissão do programa tinha uma produção fotográfica e fui, fotografei, engoli as lágrimas e sorri. Uns dias depois disseram-me que teria de ser internada, pedi para que fosse durante o fim de semana, queria ir trabalhar na 2ª feira (...) Fingir que nada tinha acontecido era a minha fuga e também uma forma de me proteger."

Confesso que sou muito transparente e que quem me seja mais próximo consegue perceber perfeitamente quando não estou bem. Mas quando isso acontece tento que isso não me afecte no trabalho e por isso dou o meu melhor. Tento que os problemas fiquem à porta da empresa. 
Tenho estratégias para disfarçar o facto de estar mais pensativa, e a socializar menos com as colegas, por exemplo, colocar os headphones e ouvir a minha playlist. Acabo por conseguir concentrar-me e trabalho melhor se fizer isto. 

E vocês? Quais são as vossas estratégias?

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Fora da Caixa XV

Há uns tempos caiu um dos dentes da frente ao pequenote. Estávamos com um bocadinho de receio da sua reacção, mas ele surpreendeu-nos:

- Filho, não fiques triste. Nasce outro dente depois desse.
- Oh pai, não estou triste, sabes porquê?
- Porquê filho?
- Assim eu respiro melhor! 😂

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Fora da Caixa XIV

No fim-de-semana o Salvador de manhã cedo foi até ao quarto dar um recado ao Piruças. A Baunilha (a nova membro da família Piruças) foi atrás.

No fim de dar o recado o Salvador vira-se para a Baunilha e diz:

- Olha, queres ir para a sala?

Pega-a ao colo...

- Acabaste de ganhar uma viagem grátis até à sala. 😂😂

Imagem d'Os Piruças

Fora da Caixa XIII

Antes de ontem o tempo estava muito bom para levarmos os mais pequenos ao parque infantil.
Entre os baloiços todos decidiram ir brincar para o carrocel giratório... após alguns minutos o "ninja" estava tonto.

- Tia sabes porque é que eu não estou tonta e o ninja está?!
- Não. É porquê?
- É porque eu tenho o cabelo comprido!

De onde será que vêm estas teorias 😂😂

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