Como vão de leituras?
Enquanto O Piruças anda entretido com o livro "Profecia", eu estive estes dois últimos meses a ler "Os Bebés de Auschwitz", mas finalmente terminei! Confesso que me custou a ler por ser uma leitura pesada... mas vejam a minha opinião mais abaixo!
Enquanto O Piruças anda entretido com o livro "Profecia", eu estive estes dois últimos meses a ler "Os Bebés de Auschwitz", mas finalmente terminei! Confesso que me custou a ler por ser uma leitura pesada... mas vejam a minha opinião mais abaixo!
Fotografia D'Os Piruças |
Editor: Vogais
Género: História
Entre as vítimas do Holocausto enviadas para Auschwitz em 1944, três mulheres levavam consigo um segredo quando passaram pelos portões do infame campo de concentração.
Priska, Rachel e Anka estavam grávidas de poucas semanas, enfrentando um destino incerto longe dos seus maridos. Sozinhas, assustadas, e após terem perdido tantos familiares às mãos dos nazis, sentiam-se determinadas em lutar pelo que lhes restava: as vidas dos seus bebés.
Estas mulheres deram à luz em circunstâncias inimagináveis, com intervalos de semanas entre si. Quando nasceram, os bebés pesavam menos de 1,5 Kg cada, e os seus pais haviam sido assassinados pelas forças alemãs, enquanto as mães se haviam transformado em «esqueletos andantes».
Os Bebés de Auschwitz segue a incrível história das mães: primeiro em Auschwitz, onde sofreram o escrutínio cruel de Josef Mengele, o médico nazi conhecido como Anjo da Morte, que selecionava as mulheres grávidas à entrada do campo, destinando-as às câmaras de gás; depois num campo de trabalho alemão onde, esfomeadas, lutaram por esconder a sua gravidez; e, por fim, durante a viagem infernal de comboio, que durou 17 dias, até ao campo de concentração de Mauthausen, onde viriam a ser libertadas pelos Aliados.
A biógrafa Wendy Holden descreve toda a história com minúcia, destacando a coragem destas mulheres e a bondade dos desconhecidos que as ajudaram a sobreviver. "Os Bebés de Auschwitz" é um livro comovente e uma celebração da nossa capacidade de amar, ajudar e sobreviver mesmo nos contextos mais tenebrosos.
OPINIÃO:
Foi um livro que custou muito a ler, não só pela dureza da história (não estava muito mentalizada para isso) como pelos pormenores detalhados e minuciosos que nos são relatados. A forma como está organizado o livro acabou por me dificultar a leitura e isso de certa forma desmotivou-me. Só consegui recuperar ânimo a partir de mais de meio livro. No final tudo é compensado. Relembra-nos a nossa capacidade de irmos buscar forças onde nem sabíamos que as tínhamos para lutar, para sobreviver. Relembra-nos ainda o poder do amor e a importância da entre-ajuda. Todos precisamos uns dos outros.
Foi um livro que custou muito a ler, não só pela dureza da história (não estava muito mentalizada para isso) como pelos pormenores detalhados e minuciosos que nos são relatados. A forma como está organizado o livro acabou por me dificultar a leitura e isso de certa forma desmotivou-me. Só consegui recuperar ânimo a partir de mais de meio livro. No final tudo é compensado. Relembra-nos a nossa capacidade de irmos buscar forças onde nem sabíamos que as tínhamos para lutar, para sobreviver. Relembra-nos ainda o poder do amor e a importância da entre-ajuda. Todos precisamos uns dos outros.